PRESENTATION OUTLINE
linha do tempo da EC
- 1994 - Australia- Creative Nation
- 1998- Creative Industries Task Force - Reino Unido
- 2004- Conferência da Unctad em São Paulo
- 2008- Primeiro Creative Economy Report UNCTAD
The Second Machine Age: Erik Brynjolfsson, diretor do centro do MIT para negócios digitais, e Andrew McAfee, também pesquisador do órgão e ex-professor de Harvard
contraste entre os impactos sociais durante os primeiros três quartos do Século XX (eletrificação, acesso a água, saneamento básico, redução da carga de trabalho doméstico, transporte de qualidade e meios de comunicação como rádio e TV) e os efeitos paradoxalmente concentradores da revolução digital
A revolução digital opera numa lógica que os especialistas chamam de “o vencedor leva tudo” (ou “the winner takes all”)
1. Google: 37 bilhões de buscas 2. Yahoo: 8,5 bilhões 3. Baidu: 3,2 bilhões 4. Microsoft: 2,1 bilhões 5. NHN: 2 bilhões 6. eBay: 1,3 bilhão
7. Time Warner: 1,2 bilhão 8. Ask: 743 milhões 9. Fox: 683 milhões
10. Lycos: 441 milhões.
A lógica serve também para os empreendedores: embora criar um aplicativo voltado a melhorar o trânsito esteja ao alcance de muita gente, somente o Waze foi comprado pela Google por bilhões de dólares. Essa economia provoca muito mais desigualdade que a da era industrial.
conceitos
- interdisciplinaridade
- diversidade
- propósito
- aprendizagem x escola
- tecnologia como MEIO
- autonomia
- olhar sistêmico
- ousadia
- fazer junto
o século das redes: acesso ao conhecimento, à produção, à distribuição, ao financiamento. o digital conectando demanda e oferta e transformando bens ociosos em recursos.
Joe Ito, do Media Lab: estar aberto e alerta para o que está acontecendo agora.
(...) Quando a diversidade cultural oxigena de baixo para cima tanto a organização do Estado como a economia, não é a economia que coloniza o mundo da vida e da cultura, mas a cultura com sua dinâmica de inovação que torna-se tecnologia, fonte de uma relação de comércio justo no Brasil e no mundo, para povoar o mundo de uma circulação humana que agrega seu alto valor imaterial. E nesta estratégia que o Estado brasileiro tem um papel a cumprir, fortalecendo as instituições culturais brasileiras, e formulando políticas públicas . Gilberto Gil 2007
A não ser que você esteja obcecada por um problema, você absolutamente não deveria começar uma empresa
Ayah Bdeir, 33 anos, libanesa, artista e engenheira, fundadora, inventora e CEO do little bits, uma empresa que está mudando a forma como as pessoas lidam com hardware. um conjunto de blocos simples e intercambiáveis que tornam a programação uma parte importante da criatividade e tão simples quanto brincar com blocos. E Open Source.
Capa da revista Wired UK deste mês
RUTE é um kit Maker educacional open source que pode ser montado por qualquer pessoa com conhecimentos mínimos de eletrônica, a partir de componentes fáceis de encontrar ou mesmo sucata.
impressora 3d feita de lixo eletrônico
Precious Plastic: Dave Hakkens, de 27 anos, desenvolveu uma máquina open source que recicla plástico
inovação aberta compartilhada e colaborativa + contextos locais- todos ganham
apropriação tecnológica + cultura = inovação
o projeto é importante porque gera empoderamento e autonomia. mas temos uma questão temporal. o tempo do povo indígena é outro. a gente não pensa o amanhã. é hoje. Naine Terena
e-commerce de produtos indígenas
os coletivos ameríndios, com suas populações comparativamente modestas, suas tecnologias relativamente simples mas abertas a agenciamentos sincréticos de alta intensidade, são uma “figuração do futuro”, não uma sobrevivência do passado. Mestres da bricolagem tecnoprimitivista e da metamorfose político-metafísica, eles são uma das chances mais possíveis, em verdade, de subsistência do futuro”. Eduardo Viveiros de Castro e Déborah Danowski- “Há mundo por vir?”