A independência do Paraguai foi um marco histórico que ocorreu na madrugada do dia 14 para o dia 15 de 1811, onde o Paraguai se tornou república e se tornou um país independente do domínio espanhol.
José Gaspar Rodriguez de Francia foi o responsável pela proclamação da independência do Paraguai. Francia tentou estabelecer a livre navegação no rio Prata, mas os comerciantes dos portos de Buenos Aires e Montevidéu insistiam em cobrar altas taxas. Nesta época, a Argentina se recusava em reconhecer a independência paraguaia.
O Paraguai melhorou o conjunto de medidas que buscavam melhorar o país. Assim como também havia conseguido eliminar boa parte da oligarquia, escravidão, violência, miséria e o analfabetismo. Era o único país sul-americano que tinha uma indústria de base.
O nacionalismo é o sentimento se considerar a nação a que pertence como melhor que as demais. É um dos fatores que gera o desejo de auto-afirmação e de independência política diante de um Estado estrangeiro opressor.
A independência que acabou se efetivando na América espanhola, na prática, promoveu o rompimento das relações entre colônia e metrópole advindos do pacto colonial, mas manteve estruturas sociais herdadas do antigo regime colonial.
O Paraguai manteve, até 1865, uma política fortemente nacionalista e de busca a sua independência econômica.
Os governos paraguaios do pós-independência procuraram manter o país menos dependente possível dos estrangeiros. Mesmo com poucos recursos, o país contava com algumas fábricas que produziam de tecidos a navios, com matéria prima e técnicas desenvolvidas no próprio país.
A história do Paraguai esteve intimamente ligada com a do Brasil e à da Argentina, principais pólos do subsistema de relações internacionais na região do Prata.
A inserção do Paraguai no internacional, teve boas relações com o império do Brasil e manteve-se afastado da confederação argentina.
Na primeira metade da década de 1860, o governo paraguaio, presidido por Francisco Solano López, buscou participação ativa nos acontecimentos platinos, apoiando o governo uruguaio, hostilizado pela Argentina e pelo império do Brasil. Isso gerou conflito com seus dois maiores vizinhos, e Solano López acabou por ordenar a invasão do Mato Grosso e Corrientes, dando início à Guerra dos Cinco Anos.
Algumas das consequências mais predominantes na independência da América espanhola são: conquista da liberdade econômica, que favoreceu financeiramente e politicamente a aristocracia, sendo que a independência política não significou a diminuição das desigualdades e injustiças sociais na ex-colônia espanholas.
A pobreza e miséria continuaram como realidade para grande parte da população, a instalação do sistema republicano em que através da eleição, as elites se perpetuavam no poder, ascensão política dos criollos nas ex-colônias.