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Governo Juscelino Kubitschek

Published on May 21, 2016

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PRESENTATION OUTLINE

Governo Juscelino Kubitschek

introdução

  • Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de 1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo para Jânio Quadros.

Planos de metas

  • No começo de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano de Metas, cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.

Desenvolvimento industrial

  • Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural (saída do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.

Construção de Brasília: a nova capital

  • Além do desenvolvimento do Sudeste, a região Centro-Oeste também cresceu e atraiu um grande número de migrantes nordestinos. A grande obra de JK foi a construção de Brasília, a nova capital do Brasil. Com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, JK pretendia desenvolver a região central do país e afastar o centro das decisões políticas de uma região densamente povoada. Com capital oriundo de empréstimos internacionais, JK conseguiu finalizar e inaugurar Brasília, em 21 de abril de 1960.

Balanço do governo JK

  • A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país

Enquanto muitos viram a construção como uma quimera que levou tempo , recursos e dinheiro de questões sociais muito reais que confrontam o Brasil, em última análise, a capital passou , e pouco antes de deixar o cargo, Kubitschek inaugurou a cidade que se tornou intimamente ligado ao seu nome . Claro, a inauguração não significa a conclusão de Brasília.

O rumo da industrialização de Brasília

  • A primeira iniciativa nesse sentido foi a criação do Programa de Desenvolvimento Industrial (Proin), implantado no final de 1989, o qual se resumia a dar incentivos econômicos e fiscais para atrair empreendimentos produtivos com o objetivo de fortalecer o parque fabril até então existente. Após esse programa, foram criados outros quatro com a mesma finalidade, sendo o mais recente o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF II) instituído em 2003. Uma avaliação singular dos cinco programas mostra uma combinação de falta de foco e de estabelecimento de um modelo inadequado às peculiaridades do território. Criada para abrigar a sede administrativa do governo federal, Brasília embutia um sonho de integrar uma vasta região do Brasil, então distante, despovoada e inexplorada, à comunidade e à economia nacional. Transcorridos mais de 50 anos desde sua inauguração, pode-se observar que a região cumpriu muito bem seu papel. Hoje, Brasília possui uma população de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas e um PIB (soma do valor de todos os bens – produtos e serviços – produzidos no quadrilátero) de R$ 117 bilhões. Isso coloca Brasília entre as principais economias do país, ocupando a oitava posição. Apesar do dinamismo de sua economia, Brasília enfrenta hoje problemas inerentes às grandes metrópoles: aumento da violência, desemprego e uma forte concentração de renda. De acordo com estudo realizado pelo Conselho Regional de Economia do DF “Região Metropolitana de Brasília: um fosso entre o DF rico e o Entorno Metropolitano empobrecido – 2007”, apenas 6,5% de sua riqueza é gerada em sua área metropolitana, enquanto nas demais periferias metropolitanas avaliadas para outras seis capitais o percentual ultrapassa 40%. Isso mostra a predominância de um forte desequilíbrio social. Uma possível solução capaz de minimizar essa disparidade seria a utilização de modelo de industrialização fundamentado no conceito de cadeias logísticas. A cadeia logística contempla toda atividade de movimentação ou distribuição do produto, desde a aquisição da matéria-prima até o ponto final: o cliente. Na indústria, esse processo possibilitaria a identificação de futuras oportunidades de negócios no setor, viabilizando sua expansão e melhorando a competitividade. Assim, a atração de novas empresas industriais para Brasília seria orientada para preencher os elos inexistentes das cadeias produtivas mais representativas da economia. Na prática, as empresas seriam atraídas no sentido de complementar a atividade industrial e não de forma a acirrar a competição empresarial. Mas, para isso, faz-se necessária a discussão de um modelo de atração de novos investimentos privados, tendo como premissa as oportunidades de negócios. A dinamização dessas cadeias irá gerar empregos em vários níveis, desde o mais inferior, em que se exige menor escolaridade, até o mais elevado, com maior escolaridade, contribuindo, dessa forma, para a amenização do desequilíbrio existente. *Economista da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), especialista em economia e ciência política pela Upis.