Aquilo que a Lígia fez, ontem à noite, no bar, foi bastante desagradável. Ainda por cima, já não é a primeira vez que ela se vai embora, despedindo-se à francesa.
Em França, no século XVIII, era habitual e bem visto que as pessoas se retirassem de uma festa ou de outro acontecimento social sem se despedirem dos restantes convidados e anfitriões. Considerava-se que, desse modo, se evitava incomodar os restantes convidados, interrompendo as suas conversas. Atualmente, este comportamento é considerado um ato de descortesia.
"Uma das tradições mais arreigadas nos pescadores portugueses diz respeito à faina dos bacalhoeiros nos mares da Groenlândia. [...] muitas tragédias ocorreram, muitas cargas e barcos ficaram nessas águas para sempre. Se o sentido da frase é qualquer coisa 'se perder', 'ficar sem efeito', 'não chegar a bom termo', 'se frustrar', parece razoável supor-se a sua origem na atividade piscatória dos bacalhoeiros."
Antigamente nos tempos que não havia eletricidade, quando se estudava à noite, era necessário fazê-lo à luz das velas. Daí que, pela proximidade da chama, por vezes, se queimassem as pestanas
A nova sala de espetáculos da cidade é um verdadeiro elefante branco. Foram investidos milhares de euros nesse projeto e agora este espaço nunca é utilizado.
No antigo Reino do Sião, atual Tailândia, quando o rei estava descontente com alguém da corte, oferecia-lhe um elefante branco, presente que, obviamente, não podia ser recusado. Como era considerado um animal sagrado, não podia ser usado para o trabalho, o que, aliado à sua manutenção dispendiosa, o tornava uma oferta sem qualquer utilidade.
Esta expressão baseia-se no exemplo do crocodilo e das lágrimas que liberta enquanto come as suas presas. Quando se alimenta, há uma forte pressão no céu da boca do animal, o que estimula as suas glândulas lacrimais, criando-se então a impressão de que o réptil está a chorar.