Copiar de Currículo da Cidade

O presente trabalho apresenta algumas análises da Performance: “Requiém para uma Noiva” , realizada por Ed Marte, em junho de 2016, na “Virada Cultural de Belo Horizonte”. Essas análises fazem parte da pesquisa: “Currículo da Cidade com a Arte: cartografia dos devires-nômades de um@ Artista Queer”.

PRESENTATION OUTLINE

Presença Permeável com Ed Marte:
Performance Queer e Desterritorializações de Gênero no Currículo da Cidade "com" a Arte

Photo by ericwagner

MUITA GENTE PENSA E VIVE A CIDADE

APENAS COMO UM LOCAL DE TRÂNSITO
Photo by andresfox

UM MEIO DE CHEGAR DE UM PONTO A OUTRO

E resolver questões.

MAS, UMA CIDADE EDUCA!

A CIDADE É MAIS QUE O LUGAR DE OFERTA DE MUSEUS E PARQUES.
Photo by gaf.arq

A CIDADE É UMA

SUPERFÍCIE DE ‡INSCRIÇÕES

A CIDADE

É uma multiplicidade de textos
Photo by Tobias Mayr

COMO TODA SUPERFÍCIE ESCRITA

A CIDADE É MARCADA POR RASTROS, INDÍCIOS, SIGNOS, IMAGENS...

A CIDADE

É uma sala de aula

ATRAVESSADA

pela Arte

DO ENCONTRO DA CIDADE "COM" A ARTE

blocos de sensaçōes são extraídos
Então aqui o conceito de arte que trabalhamos. A ARTE é o que extrai a sensação dos acontecimentos. É o que extrai os DEVIRES das coisas.
Photo by doykadu

A CIDADE "COM" A ARTE

É um curriculo porque mobiliza saberes, poderes e subjetividades

O CURRÍCULO DA CIDADE "COM" A ARTE

É UM CURRÍCULO NÔMADE
Se o currículo da cidade tem generalidades ele tem as suas especificidades e uma de suas especificidades é a questão do deslocamento. Trata-se de um currículo em movimento, que se efetua no movimento, em seu deslocamento pela cidade. Então é um CURRÍCULO Nômade porque suscita DEVIRES.
Photo by Cassandra SD

O CORPO

COMO FIO CONDUTOR
Photo by Theen ...

PRESENÇA PERMEÁVEL

  • A proposta consistia em convidar artistas a ocupar o Vão Livre da Praça das Arte.
Photo by gaf.arq

Ed Marte
é um@ artista mineir@ e ativista queer, que se considera do gênero 'livre'

VIVE E TRANSITA

ENTRE OS GÊNEROS. ASSUMINDO UMA POSIÇÃO "NÃO BINÁRIA".

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  • Em 2016 o Teatro Municipal de São Paulo realizou uma série de Performances chamadas 'Presença Permeável'
  • A proposta consistia em convidar artistas a ocupar o vão livre da “Praça das Artes” propondo ações em diálogos com o espaço urbano. Nesse mesmo ano, realizou-se a “Presença Permeável com Ed Marte”.

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  • "São 15 horas na Praça das Artes. Ed Marte chega. A presença de seu corpo, por si só, provoca uma atmosfera diferente no ar. El@ veste um maiô de florzinhas - figurino de muitas de suas Performances no Praia da Estação em BH - com o corpo adornado por anéis, colares, pulseiras, brilho e, muita maquiagem, em contraste com os pêlos, a barba e o bigode que @ artista faz questão de sustentar".
  • "Completando o Look Queer, um radinho portátil é pendurado por cima dessa plataforma corporal efusiva (...)".
  • (Trechos do Diário de Campo da Pesquisa)

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  • "(...)Seu olhar rastreia o espaço ao redor".
  • "O pessoal do educativo vem trazendo mesa, cadeiras, pilhas de papéis e o carimbo d@ artista".
  • "Já que os "afetos" são, muitas vezes, ignorados, depreciados e ironizados em espaços públicos na Performance 'Presença Permeável com Ed Marte' (...)"

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  • (...) @ Artista disponibilizará para a cidade os 'Afetos Queer'.
  • Em meio a Selfies, beijos e abraços.
  • A Performance consiste em declarar "lugar de utilidade pública" para vários logradouros da cidade de São Paulo, distribuindo "títulos de posse" desses locais para livre apropriação do público (...)"
  • (Trechos do Diário de Campo da Pesquisa)

O que pode um Corpo Queer no Currículo da Cidade "com" a Arte?

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  • Ao desterritorializar as normas de gênero, as 'Performances Queer' provocam uma 'abertura', um 'devir' no currículo pesquisado, permitindo a visibilidade/permeabilidade em relação à 'variação', à 'variedade' e a 'singularidade' de outros Territórios Existenciais na cidade.

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  • Dificilmente produziremos sujeitos políticos mais sensíveis sem nos questionarmos sobre a produção e a circulação de 'outros' corpos e 'outros' afetos na cidade.

- Ei, Você é homem ou mulher?
- Eu sou 'tudo', meu amooor!
- Então, você pode passar esse batom em mim?
💋💄

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  • O/a artista cria, portanto, a "variedade", ou ainda, cria uma "fenda" na realidade, trazendo-nos “um pouco de caos livre e intempestuoso" (Deleuze e Guattari, 1992).

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Glaucia Carneiro

Haiku Deck Pro User